1752
Os Povos Pré-históricos do Município eram os Patos, de cultura Guarani, um ramo dos Quíchuas do Peru (também conhecidos por Incas). Povos pacíficos de cultura Neolítica. Os patos foram caçados por aventureiros paulistas que vinham de barco e os levavam para São Paulo como escravos.1753

Em Tapes, a realidade não foi diferente. Era assim que funcionava a charqueada de Brígida Calderon e Patrício Vieira Rodrigues. Localizava-se à margem direita da Sanga da Charqueada, no local onde atualmente se localiza o Loteamento Luis Carlos Wolf. Havia um ancoradouro de barco onde hoje se localiza o Camping Municipal Antonio Joaquim Simchen, onde ancorava um barco de nome Tapes, por isso o local era chamado de Porto de Tapes. A erva mate era mascada pelos índios Guaranis, pois ela combatia a fadiga.
Esse hábito foi assimilado pelos bandeirantes. Como não havia pés de erva mate em todos os locais, a bandeira e Antonio Raposo Tavares resolveu secar a erva e levá-la na bandeira, daí surgiu nosso tradicional chimarrão. Há suas controvérsias quanto a existência de uma tribo indígena denominada Tapes, o termo era usado pelos bandeirantes paulistas para designar os índios a aldeias do Rio Grande do Sul
Ao analisarmos a história,não podemos deixar de falar na transferência dasede do municipal de Dores de Camaquâ para Tapes através da imprensa com Levino Chaves Martins.Tapes esta localizada na Sesmaria de Nossa Senhora do carmo que, em 1790, foi concedida pelo Vice-Rei Dom Luís de Vasconcelos a Manuel José de Alencastro. Embora Patrício Vieira Rodrigues não tenha sido o primeiro proprietário dessa sesmaria, indiscutivelmente deve ser considerado como o fundador, da hoje cidade de Tapes. E faz jus a este título, em virtude de ter instalado uma charqueada na foz de um arroio na Lagoa dos Patos, o qual passou a chamar de “Arroio da Charqueada” de haver servido esta charqueada com navegação de sua propriedade inaugurando, dete modo o pôrto que, segundo tradição tomou o nome de Tapes, pois assim se chamava uma de suas embarcações. A posição privilegiada do Pôrto de Tapes, trouxe ao povoado um surto de progresso e este progresso foi importante para o Município, e tornou-se um importante centro político da região.
Pelo Decreto Imperial nº 42, de 29 de agosto de 1833,o Distrito de Camaquã, pertencente a Triunfo, foi elevado a Freguesia, com a sede e a invocação de Nª Sª das Dores de Camaquã. Estava plantada a semente da futura emancipação administrativa. Em seu inicio, Dôres teve como centro de interêsse comunitário principal o religioso, que foi consequência da doação de terras por Francisco Antônio da Cunha para manter a Capela de Nª Sª das Dôres.Dores de Camaquã obtém a sua primeira autonomia administrativa.
Em seu início, Dôres teve como centro de interêsse comunitário principal o religioso que foi consequênca da doação de terras por Francisco Antônio da Cunha e sua mulher dona Angélica Maria da Conceição, para erigir e manter a capela de Nª Sª das Dôres, como efetivamente se fez.
E Dôres se constituiu Distrito, depois Freguesia, primeiro de Triunfo, mais tarde de Porto Alegre e no final pela Lei nº 402, de 16 de dezembro de 1857, assinada pelo Conselheiro Angelo Muniz da Silva Ferraz, foi elevada á categoria de Vila.
Imediatamente se cuidou da eleição dos primeiros Vereadores que iriam constituir a Câmara Municipal.
1913
Após um curto período de dois anos e cinco meses, em que pertenceu mais uma vez a Porto Alegre, quando se encontrava no Governo o Dr. Antonio Augusto Borges de Medeiros, foi restabelecido o Município de Dores de Camaquã, pelo decreto nº 1993, de 25 de junho de 1913.
Em 22 de Maio de 1929, através de um plebiscito, foi realizada a transferência da Sede da Vila de Nossa Senhora das Dores para o Porto de Tapes, então 2º distrito.
Posteriormente, o Decreto nº 10 de 21 de Setembro de 1929, muda o nome de “Município de Dores de Camaquã” para “Município de Tapes”, sendo Primeiro Intendente o Sr. Manoel Dias Ferreira Pinto.